O Sol veio visitar-nos
e tu
sorridente e doce
beijaste-me os seios ainda desnudos
acariciaste-me a face num gesto de languido desejo
e apaixonados
mergulhámos no instante
Quero-te
desejo-te
amo-te
dizes num sussurro bafejando cada palavra no meu ouvido
e eu
louca de paixão
beijo-te a boca evocando subtis prazeres
e entrego-me
certa de que hoje
estás aqui
só para mim
(Midas)
Sou uma observadora do Mundo
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
CANETAS
Ofereci-te esta caneta
para escreveres
e em cada letra
cada palavra
cada frase
soltas a vida numa corrente de eterna paixão
Ofereci-ta para escreveres
letras
palavras
frases
como vives como pensas como te conheço
Hoje escreveste a palavra silêncio
partiste
(Midas)
para escreveres
e em cada letra
cada palavra
cada frase
soltas a vida numa corrente de eterna paixão
Ofereci-ta para escreveres
letras
palavras
frases
como vives como pensas como te conheço
Hoje escreveste a palavra silêncio
partiste
(Midas)
sábado, 20 de novembro de 2010
CHEGUEI HOJE...
Cheguei hoje
A casa vazia
a janela fechada
a cama desfeita
É tarde
as flores estão secas
a cadeira quebrada
Voltei para ficar
Vou abrir a janela, tratar dos vasos
arranjar a cadeira
e no alpendre da entrada
vou sentar-me e esperar o Sol nascer de novo,
dentro de nós
(Midas)
A casa vazia
a janela fechada
a cama desfeita
É tarde
as flores estão secas
a cadeira quebrada
Voltei para ficar
Vou abrir a janela, tratar dos vasos
arranjar a cadeira
e no alpendre da entrada
vou sentar-me e esperar o Sol nascer de novo,
dentro de nós
(Midas)
AINDA TE LEMBRAS?
Ainda te lembras?
quando chegavas e me abraçavas procurando a minha boca
e depois corriamos para o quarto
onde nos perdíamos
sem noção de tempo
ou de Universo
Ainda te lembras?
quando saíamos de férias
carro aberto
viagem sem destino
gargalhada solta
sorriso franco
olhos brilhantes
Ainda te lembras?
quando a meio da tarde
fugíamos para o cinema
e a fita sem graça
nos dava razão para perceber a razão do nosso amor
Ainda te lembras meu amor?
(Midas)
quando chegavas e me abraçavas procurando a minha boca
e depois corriamos para o quarto
onde nos perdíamos
sem noção de tempo
ou de Universo
Ainda te lembras?
quando saíamos de férias
carro aberto
viagem sem destino
gargalhada solta
sorriso franco
olhos brilhantes
Ainda te lembras?
quando a meio da tarde
fugíamos para o cinema
e a fita sem graça
nos dava razão para perceber a razão do nosso amor
Ainda te lembras meu amor?
(Midas)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
CONSAGRAÇÃO
Conhecimento
Auto conhecimento
Epistemologia
sujeito
objecto
vibração
movimento
Deus
Harmonia
Comunhão
(Midas)
Auto conhecimento
Epistemologia
sujeito
objecto
vibração
movimento
Deus
Harmonia
Comunhão
(Midas)
domingo, 7 de novembro de 2010
Carta Astral
Em cima da mesa
Neptuno
alma direccionada pela materialidade
enganos e ilusões da vida.
Ali,
mais adiante, Mercúrio
Toda a Humanidade está ligada num único organismo físico-espiritual
o Homem
Na janela a Lua
Fecundação da alma
No corpo o Sol
Sem principio nem fim.
Espíritos eternos
Fonte de toda a vida
(Midas)
sábado, 6 de novembro de 2010
Só Tu e Eu
Vinhas ao serão deitar-te no meu regaço
e o sossego que o dia te roubara
entregava-to nas palavras calmas
nos afagos serenos.
Só tu e eu,
na penumbra
a viver sonhos de ventos errantes.
Hoje não estás aqui,
mas todos os dias ao cair da tarde
procuro nessa cadeira
o vazio
só tu e eu
(Midas)
e o sossego que o dia te roubara
entregava-to nas palavras calmas
nos afagos serenos.
Só tu e eu,
na penumbra
a viver sonhos de ventos errantes.
Hoje não estás aqui,
mas todos os dias ao cair da tarde
procuro nessa cadeira
o vazio
só tu e eu
(Midas)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
TUAS MÃOS
Caíste certo da vitória
olhaste para o céu criando abismos
gelaste as veias
rasgaste o ventre
mas nas tuas mãos perdida
sábias
doces
quentes
lindas
cinjiste púrpura a minha vida
olhaste para o céu criando abismos
gelaste as veias
rasgaste o ventre
mas nas tuas mãos perdida
sábias
doces
quentes
lindas
cinjiste púrpura a minha vida
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Amantes
Vieste de semblante fechado
a cara tapada
gritando na alma
Dei-te a minha cama... "Os Amantes" de René Magritte
Agora Descansas
Perdido em mim
qual rio em repouso
sem principio nem fim
(Midas)
Local de Reflexão
Estou feliz
Alegre
a melodia
trauteada
revisitada pelo Amor!
Ah sonho de amor
a quanto obrigas!
Certo e apaixonado, coração descompassado
fugidio e descrente
Na cabeça que em tudo mente
que nada vê
e se acredita,
somente se
sabe...
no acordar
que só
com o coração tudo se sente
Midas
Alegre
a melodia
trauteada
revisitada pelo Amor!
Ah sonho de amor
a quanto obrigas!
Certo e apaixonado, coração descompassado
fugidio e descrente
Na cabeça que em tudo mente
que nada vê
e se acredita,
somente se
sabe...
no acordar
que só
com o coração tudo se sente
Midas
De hoje em diante
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